Velórios seguem restritos com a Pandemia

Crescimento de casos de Coronavírus faz crescer número de sepultamentos sem velórios

Após um período de estabilidade e queda, os números de casos de Covid-19 voltou a subir no Paraná, infelizmente de forma mais preocupante. Autoridades da área da saúde alertam que os hospitais estão cada vez mais lotados, e os números de mortes também voltou a crescer. E uma face triste de toda esta situação é em relação aos velórios, que não podem ser realizados quando a pessoa falecida foi vítima da doença, e até mesmo quando há suspeita.

Em tempos “normais”, o sepultamento direto, sem velório, é raro. Mas com a pandemia esta é uma prática que vem crescendo, o que causa ainda mais dor e tristeza para as famílias que acabaram de perder um ente querido. Segundo o presidente da Associação Paranaense dos Planos de Assistência Funeral (ASPPAF), que também é um dos diretores do Memorial da Vida, o empresário Elielson Apolinário, nas duas últimas semanas 25% dos falecidos na região de Curitiba foram sepultados sem velório.

Em entrevista à Rede Paranaense de Comunicação (RPC), Elielson falou sobre esta nova realidade e como ela tem afetado o dia a dia dos profissionais do setor funerário: “Assim como na área da saúde, os trabalhadores do setor funerário vem sofrendo com toda esta tensão e risco causado pela pandemia. Também estamos em contato com o vírus, o que afeta nossa rotina”, relatou.

O protocolo que vem sendo adotado pelas prefeituras da Região Metropolitana de Curitiba é de restringir velórios e cremações para pacientes confirmados ou suspeitos de coronavírus. A família pode fazer uma rápida despedida diretamente no cemitério, ao ar livre, de no máximo 20 minutos e com a presença de até 10 pessoas.

Veja matéria completa feita pela RPC abordando o assunto, clicando aqui.

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